Ou você morre com Cristo, ou você vive o bastante para se tornar vilão
O homem não tem bondade em si mesmo. (Rm 3:9-10)
Não por que ele não quisesse, mas é que não pode uma árvore má dar bons frutos.
Pois o fruto depende da natureza da árvore. (Mt 7:17-18)
Sabemos que toda dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do pai das luzes, onde não há sombra de variação. (Tg 1:17)
É uma questão de tempo. O que está em trevas será trazido à luz.
Bom será se andarmos na luz para que não nos envergonhemos daquilo que nosso coração tem maquinado. (Lc 8:16-17)
Toda maldade provém do coração do homem. E não podemos dizer sob hipótese alguma que somos tentados por Deus, pois Ele é bom.
Tampouco podemos dizer que somos tentados pelo diabo. A serpente somente enganou Eva por que dentro de si, Eva já tinha pecado.
Pois é nossa própria concupiscência que nos tenta. (Tg 1:13-15)
Se é só questão de tempo que pequemos e que nos envergonhemos, o ideal é que morramos.
Morramos para nós mesmos e para o pecado que tão de perto nos rodeia. (2Co 5:15, Gl 2:19-20)
Sejamos participantes na morte de Cristo para que sejamos ressurretos com ele. (1Co 15:20)
Pois se um morreu por todos, nós também morremos por ele (Rm 6:8).
E se por um homem entrou o pecado no mundo, também pelo homem celestial somos libertos da natureza corrompida que nos dominava. (Rm 5:12)
Infelizmente isso não garante que a velha natureza não se manifeste.
Mas se não há garantia, de que valeu morrer com Ele?
Para que houvesse esperança. (1Pe 1:3)
Hoje, toda criação geme aguardando o retorno daquele que é, que era, e que sempre será santo. (Rm 8:22-23; Fp 3:20)
Então até que o corruptível seja revestido do incorruptível num abrir e piscar de olhos, mantenhamos nossas luzes com azeite. (1Co 15:53-54; Mt 25:4)
Se somos vasos diante de Deus, aceitemos ser quebrados pela mão do Oleiro, sabendo que Seu intento é fazer vasos de honra. (Jr 18:6)
Se somos terra diante de Deus, aceitemos ser podados pela mão do jardineiro, pra que nenhum espinho sufoque nosso crescimento. (Jo 15:1-2)
Sejamos como a semente de girassol, que enquanto jovem sendo ferida pela luz do sol, sua única resposta é se curvar humildemente para o autor da luz que a feriu. (Mt 13:23; ver Heliotropismo)
As repetidas feridas no caule do girassol não o afastam da luz. (Os 6:1)
Mas reverentemente quando adulto, permanece direcionado ao leste aguardando o nascer daquele que já é seu íntimo.
Permaneçamos apontados pra Cristo, aguardando seu voltar, que virá brilhando como o sol do meio dia. (Mt 17:1-2; Ap 1:16)
E não nos queixemos das dores do crescimento na santificação, pois são essas que nos levam à direção certa. (Hb 12:10-11; 1Co 15:36-38)
